18 abril, 2009

Felicidade...

...não é nada senão uma escolha diária!

;)

16 abril, 2009

Um pouco de matemática...

De todos os meus resmungos habituais, talvez nenhum tenha sidoo tão comum ultimamente quanto o resmungo financeiro. Queria uma moeda pra cada vez que disse "cara, eu PRECISO ganhar mais". oO" Natural... Estou pagando prestações e contas, meu pro-labore não é alto e estou me planejando pra sair de casa - de fato um cash a mais é mais do que bem-vindo.

Aí fiz as contas. Faça comigo. Não vou falar meu salário, óbvio, mas vamos considerar um salário mais baixo, desses considerados ruins pra quem está procurando emprego não-qualificado ou que são vistos com desânimo por estagiários. Pensemos em R$400,oo por mês, trabalhando de segunda a sexta, oito horas diárias. Oito horas vezes uma média de quatro semanas mensais (vinte dias), cento e sessenta horas mensais. Os quatrocentos reais divididos pelas cento e sessenta horas nos dão a desanimadora razão deeeeeeee... R$2,50. Sim, 2,50 reais por cada hora de trabalho, em média.

Dá vontade de mandar à merda, não dá? Quem vive ganhando R$2,50 por hora de trabalho? Pensa quanto um estagiário, por exemplo, se fode ao longo de uma hora, pra ganhar dois e cinqüenta (com trema sim! nova ortografia meu cu!).

Aí hoje de manhã estava tendo uma conversa bem interessante... Algumas dessas minhas horas de trabalho nos geraram, pela compra de uma aparelhagem de Pilates, uma porrada de caixas de papelão, o que fez com que chamássemos um desses carroceiros para levar o "lixo" da entrada do Espaço.

Pois bem, um pouquinho mais de números... Já se perguntou quanto esses caras, que passam o dia carregando aquela carroça que não é leve e sendo xingados pelos motoristas, ganham? Repasso a resposta que obtive hoje:

1kg de papelão é vendido por R$0,05. Isso significa coletar 100kg pra ganhar cinco reais.
1kg de ferro é passado por R$0,07. 100kg de ferro em cima da carroça pra ganhar sete conto.
O item mais valioso é o plástico, que é comprado por vinte e cinco centavos o quilo.

Quanto será que rende uma hora de trabalho desse cara?

E um quilo de vergonha, quanto vale? To querendo vender...

15 abril, 2009

La mémoire reste

Ficam as lembranças do que foi bom, do que ainda é. Mesmo que de outra forma.

Seja feliz.

Eu serei.

14 abril, 2009

Caralhooooo!

Dói, e nem sei o porquê.

Dói quando estou com ele e me consomem a dúvida e a confusão. Vontade de fugir, de correr. Ânsia do ponto-final. Os pequenos incômodos, as grandes diferenças, o nem-sei-o-quê que faz minha cabeça rodar.

Dói quando penso em não tê-lo, em acordar amanhã e saber que não somos mais os dois, que seremos um e um.

Dói não saber o que é isso que dói tanto. Um aperto, um nó no peito.

E não sei nem o porquê.

09 abril, 2009

?

Até que ponto só o sentimento é o suficiente?

E por favor, não é uma retórica.

07 abril, 2009

Carpe diem!

Não sou um homem de certezas - e essa é a minha sorte. Não há nada mais delicioso que o risco nem palavra mais teórica que "segurança". Segurança é uma utopia. No final, no entanto, isso é o RGB da vida e, ao perceber a beleza disso, a vida ganha em leveza. O amanhã é sempre outra era, outra saga, outro universo e, por mais que você diga que não, por mais que a gente sinta que não, amanhã à tarde o mundo pode acabar. Ou começar de novo. Ou a gente pode explodir. O amanhã a tarde é o mais delicioso dos mistérios - mas não culpo o mundo por não perceber. É pra quem tem estômago.

Só não me dê más notícias à noite, porque a única certeza que sou capaz de ter, a que me faz dormir e recobrar o fôlego, é que posso dormir em paz que amanhã de manhã tudo estará aqui. Mesmo que pela tarde não mais.

Não tem problema. Amanhã à tarde é sempre outra era, outra saga e outro universo e, por mais que você diga que não, por mais que nós sintamos que não, amanhã o mundo pode acabar.